domingo, 3 de agosto de 2008

PARA AQUELES SOBRE FOLCLORE

TERRA QUE NÃO SABE DE ONDE VEIO, DIFICILMENTE SABERÁ PARA ONDE IRÁ.


Esta frase aplica-se sem dúvida, aos cidadãos que não são adeptos do folclore, mas sim do folclorismo.
Sim, o folclore é uma vertente séria da etnografia – folclorismo é o que infelizmente se vê por este país fora.
Nada melhor! Que um rancho (?) com trajes (?) uniformes de preferência do tipo, “cheguei”, a tocar e dançar umas músicas, (pois não são modas de recolha local) do Minho à Madeira, de preferência com os dançarinos a bater fortemente com os pés no tabuado, (será que antigamente se batia assim com os pés no duro lajeado das nossas eiras? Pensem bem p.f.).
Ou então esse espectáculo (?) que tivemos a ocasião de presenciar à alguns anos atrás na nossa freguesia, um par de dançarinos a dançar em cima de uma medida de alqueire, esta forma de representar o folclore só serve para infelizmente o denegrir o sério trabalho que tem sido feito por alguns grupos etnográficos deste país, estando o Rancho Folclórico da Ribeira de Fráguas, na linha da frente em Portugal. Mas santos de casa não fazem milagres.

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